É um pouco difícil descrever o que se vive lá na Quinta na perfeição. É preciso estar lá para perceber. Para sentir aquela paz e tranquilidade a abraçar-nos até à alma. A extensão de verde, castanho e azul... parece que nos obriga a parar e a abrandar. Foi muito bom partilhar estes (poucos) dias com a Sis, o Tim e os meninos. Muito especial. Comprometi-me com Ele a fazer um esforço por manter viva a paz e a calma daquele lugar. Olho em volta e às vezes é difícil, mas fecho os olhos e os carros são vaquinhas, os retalhinhos de verde e azul aqui e ali crescem por todo o lado e sublimam os prédios para que veja mais além. Até que um dia possa concretizar o sonho velhinho de morar numa quinta e ver a família crescer num ambiente assim, cheio de aprendizagens a cada esquina.
Alguns pedaços de memórias que ficam e de momentos preciosos...
... viver a Criação com todos os sentidos despertos e absolutamente satisfeitos
... conversar à lareira
... ver o Sam, o Jojo e o Marquinhos rosadinhos, alegres, aventureiros
... orar
... andar no meio das vacas
... saltar e deitar na relva (relva limpa! como não se encontra cá)
... ver as estrelas
... saír à noite para ouvir todos os sons
... ver (quase) o nascimento de um vitelo
... recolher pequenos tesouros da natureza
... escrever e desenhar à sombra de um frondoso sobreiro
... passear, andar devagar por todos os lados
... descobrir a ribeira a pé, por caminhos estreitos e por lá ficar tanto tempo quanto os maridos aguentaram
... fazer festas aos vitelos (pronto, aos mais curiosos)
... fazer coroas de flores
... beber leite fresco
... partilhar refeições
... rever a Elisabeth
... sonhar sobre o futuro
... o aroma tímido e delicioso dos malmequeres
... tirar MUITAS fotos e ficar com pena de não ter tirado mais
...
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